Aline estudava no Colégio Militar de Belo Horizonte e quando passou para o 1ºano do Ensino Médio, em 2004, conheceu Viterbo que era um dos novatos. Ainda como amigos passaram-se dois anos.

Viterbo foi para EsPCEx e veio para BH em uma de suas folgas em outubro de 2006. Era uma sexta-feira, dia 06, quando Aline estava saindo do colégio e avistou um moreno, lindo e sensual. Ao chegar mais perto, viu que era o Viterbo. Como ele tinha mudado! Em conversas com as amigas, elas já tinham feito essa previsão: “O Viterbo vai ficar gato quando crescer!” 

Como valeu a pena Aline dar tempo ao tempo! risos.

O encontro foi surpreendente e foram para o Shopping Rosa com alguns amigos. Chegando lá aconteceu o primeiro beijo, e a partir deste dia inúmeras mensagens de celular, conversas no msn, orkut,  tudo o que podia fazer a distância de Campinas e Belo Horizonte diminuir, mas com pouquíssimos encontros.

Chegaram as férias da EsPCEx e ele veio para Belo Horizonte, e no dia 11 de Dezembro deste mesmo ano aconteceu o tão esperado pedido de namoro, no Shopping Cidade, após um cineminha! A partir daí vieram momentos que fortaleceram o que sabemos hoje: foram feitos um para o outro.

Férias não é para sempre, em janeiro chegou o dia da partida, desta vez ele não voltou a Campinas, foi para Resende em seu primeiro ano da AMAN. O quarto da Aline era repleto de recordações e em meio a almofada de coração, fotos, cartas, recados, tinha um calendário, feito para contar os dias que faltavam para ele vir novamente.

Como foi sofrido. Em 2007 os dois tinham acabado de completar 18 anos e veio a pressão da imaturidade aliada a vontade de descobrir o novo, a ir em lugares que só agora podíam ir. No dia 11 de Março, o término, que por mais dolorido que tenha sido na época, foi uma decisão ímpar para terem condições de estarem como estão hoje, sempre guiados por um amor inexplicável, além do que os olhos podem ver.

O Viterbo começou a namorar logo em seguida e ao final do ano Aline também. Só após o término dos namoros, eles se encontraram em um famoso churrasco na casa da vó do Raphael. Conversaram durante horas, sentados, compartilhando ideias um pouquinho mais maduras. Não se beijaram, mas a vontade foi tão grande que quando Aline entrou no carro para ir embora com suas amigas, só falava no Viterbo, no que eles tinham conversado, como foi ótimo, como estavam bem um com o outro, e as ouvintes de saco cheio da falação.

Ao abrir o orkut quando chegou em casa, Aline se deparou com um depoimento que adaptava a letra de uma música que vocês devem conhecer: Os outros - Kid Abelha. Isso fez com que ela chamasse por suas irmãs e sua mãe, tremendo da cabeça aos pés. Respondeu e ficou radiante, dividida entre o emocional e o racional.

A partir daí vieram encontros: dos mais românticos aos mais desastrosos, tropeços, mágoas, alegrias, beijos inesquecíveis, outras pessoas que se envolveram, bebedeiras, micaretas, réveillons, swingers e mais swingers, tô afins, rodeios, carnavais em diamantina: na mesma casa em 2010 e encontros em 2011... Enfim, vivemos intensamente uma despedida de solteiro sem saber que era isso, e que no final de tantos encontros a gente ia dar certo de novo. Por mais que amigos falassem para ele da Aline Caldas ou para ela que no fim eles iam casar, em meio a brincadeiras com um funidnho de verdade, não davam o braço a torcer tão facilmente. Afinal , ainda estavam muito novos!

Em 2010, veio a formatura do Viterbo, junto com uma vaga para Belo Horizonte, agora ele ia ficar aqui! O problema deles sempre foi a “distância”, e agora? E se não fosse isso? E as pessoas com as quais tinham se envolvido? Recém formado, aspirante,  passarinho solto da gaiola, saindo de segunda a segunda, será que ia dar certo? Já tinham namorado antes, se fosse para investir seria uma vez para nunca mais, não tinha como desperdiçar uma chance errando o momento. Será que tem momento certo ou só a pessoa?

Cada um vivia a sua vida, mas a proximidade deles através dos amigos de colégio, não deixava um esquecer o outro, e os encontros eram cada vez mais frequentes. Até que em junho de 2011 veio o encontro definitivo, onde? Na SWINGERS!  E coincidência ou não, Aline foi arrastada para lá por sua irmã Marina, já que estava há alguns meses sem beber e sem sair, quase num retiro espiritual, risos, e ele arrastado pelo pessoal do 12, pois tinha chegado de um campo e aspirante que se preza não pode recusar uma saca, né?

A partir daí vieram as conversas infinitas, acertos de contas, histórias de um lado, histórias do outro, ciúmes dos personagens, descobertas tristes e felizes, o entendimento de que não teve como fugir já que não há o momento certo, era ele, era ela, e mais ninguém. E em meio a tantas explicações, uma conclusão: “Um amor de verdade não tem despedida!" – 23 de julho, em Ponte Nova com Luis Fernando e Elaine, a volta definitiva.